Nas vésperas
do primeiro turno das eleições, o empresário Sergio K, 30 anos, fundador da
grife de roupas que leva o mesmo nome, prometeu dar frete grátis para os
clientes por uma semana caso Aécio Neves (PSDB) passasse ao segundo turno.
Cumpriu a promessa e foi além: nesta sexta-feira (10), lançou uma camiseta que
faz paródia da campanha de Barack Obama e estampa os dizeres “Uai, we can”.
Em entrevista
com o site da Época Negócios ele faz uma série de críticas ao Bolsa Família
(diz que não consegue funcionários porque quem recebe o benefício não quer
trabalhar), às manifestações de junho (afirma que não foi às ruas porque não se
sentiu seguro) e afirma não ter medo que suas posições acabem associadas à
marca: “as pessoas são esclarecidas o suficiente, pelo menos as pessoas que são
os meus consumidores, que têm poder aquisitivo para consumir a marca, , eles
sabem que eu estou tentando fazer o bem pelo país”, afirma.
Frete grátis faz alguma diferença para um cliente de alta
renda, como o seu?
Não faz
diferença 15 reais para esse tipo de cliente, mas o cliente gosta de ter
qualquer tipo de vantagem, seja um gift, um sampling e até mesmo o frete
grátis. Não pelo valor, né?
No Brasil, poucos empresários se posicionam em campanhas
políticas. Por que você decidiu fazer isso?
Eu me
posicionei porque fui muito cobrado pelos jovens ativistas. Eles queriam que eu
tomasse algum partido, e eu sempre fui muito relutante, porque acho que sexo,
política e religião não se discutem, né?
Por que esses jovens cobravam isso de você?
Sei lá,
porque eu sou um cara que tem 30 anos, o Aécio também é um cara jovem, e, sei
lá, eu acho que eu represento um pouco essa geração da minha idade. Então me
cobravam, me perguntavam no Twitter, no Facebook, esse tipo de coisa. Então eu
resolvi me posicionar. Agora, porque eles queriam esse posicionamento, eu não
entendi. Da mesma forma das manifestações, quando eu fui criticado porque eu
não coloquei nada no Face, nada no Twitter, nada no Instagram dessa coisa que
as pessoas foram pra rua... Eu não fui pras ruas, né? Eu não fui porque eu não
achei que era o momento e eu não me senti seguro.
Por quê?
Naquele
momento eu não achei confortável ir pra rua. Eles diziam que não era pelos 20
centavos, mas eu imagino que, sim, era pelos 20 centavos, porque depois desse
absurdo da Petrobras, dessa questão de a Dilma achar que ela não sabe de nada,
que nunca soube de nada, esse escândalo dos Correios, onde estão essas pessoas
que estavam na rua? Quer dizer, era tudo uma baderna. Era pelos 20 centavos sim
Quer saber
mais? Entre na Época Negócios (aqui)
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